INTRODUÇÃO
Modernamente, tem havido uma crescente ênfase, por parte das Igrejas pentecostais, na Unção Espiritual (spiritalis unctio, em latim). Esta unção, conforme entendimento comum, seria o revestimento de poder para atuação sobrenatural, no âmbito dos propósitos divinos, por parte dos crentes.
Assim, os crentes aguardariam a recepção da Unção para pregar, para curar, para libertar, para evangelizar, etc. Neste mister, a Unção poderia ser compreendida como o Batismo com Espírito Santo; no entanto, os crentes pentecostais, que já receberam este Batismo, aguardam a vinda desta Unção, tratando ambas experiências como distintas.
Devido a grande variabilidade de ênfases dadas ao tema, bem como a importância do mesmo para a fé cristã, torna-se relevante proceder a análise do mesmo, visando a edificação do Corpo de Cristo.
O SUBSTANTIVO "UNÇÃO" (E DERIVADOS) NA BÍBLIA.
O substantivo "unção" (hb. translit. mashchah, gr. translit. chrisma) aparece cerca de 23 vezes no Antigo Testamento. O verbo "ungir" (com suas flexões) e o adjetivo "ungido" (gr. translit. aleipho, hb. translit. mashiyach) aparecem, respectivamente, 32 e 51 vezes. No Novo Testamento, há 2 ocorrências do substantivo "unção"; 15 para o verbo "ungir" (e flexões) e 1 para o adjetivo "ungido". Na Bíblia, a unção pode ser compreendida tanto de modo espiritual quanto literal, com a aplicação do azeite ou óleo sobre alguém ou sobre algum objeto.
De acordo com o Dicionário Evangélico Baker de Teologia Bíblica (Baker's Evangelical Dictionary of Biblical Theology) e o Dicionário Bíblico de Easton (Easton's Bible Dictionary), o termo hebraico para "ungir" (masah) têm conotações seculares, como ungir o escudo (Is 21.5), pintar uma casa (Jr 22.14), ou ungir o corpo com óleo (Am 6.6). Encontramos vários significados bíblicos e teológicos para unção:
1) Um indivíduo ou objeto colocado à parte, para uso divino. Salomão foi ungido sobre Israel (I Cr 29.22); esta unção o tornou tanto responsável pelo povo quanto responsável para o povo. Alguns reis ungidos falharam em seus deveres, e foram lembrados de suas responsabilidades (I Sm 15.17; II Sm 12.7). O sumo sacerdote era ungido com azeite da santa unção (Êx 29.29; Lv 4.3), bem como a tenda da congregação e seus utensílios (Êx 30.26-28). Tanto o sumo-sacerdote quanto o rei eram chamados de "ungidos" (Lv 4.3,5,16; 6.20; Salmos 132:10).
2) Quando pessoas foram ungidas, Deus concedeu-lhes poder para cumprir Sua vontade (I Sm 10.6; 16.13).
3) A ninguém era permitido causar dano numa pessoa ungida por Deus (I Sm 24.10; 26.9).
4) Um ato de hospitalidade consistia na unção do visitante (Lc 7.38,46). Era costume dos judeus ungirem os visitantes com óleo, para refrescar ou revigorar seus corpos (Dt 28.40; Rt 3.3; II Sm 14.2; Sl 104.15, etc).
5) O óleo era usado com propósitos medicinais (Sl 109.18; Is 1.6; Mc 6.13). As propriedades medicinais do óleo foram louvadas por Filo (Somn. M. i. 666 ), Plínio (N.H. xxiii. 34-50) e Galeno (Med. Temp. bk. Ii.). Os judeus, como também outros povos antigos usavam o óleo como remédio em aplicações terapêuticas (Bezerril, 2007).
6) Os corpos dos mortos foram algumas vezes ungidos (Mc 14.8; Lc 23.56).
7) O termo hebraico mashiyach derivado de masah, refere-se ao Messias de Israel que viria da casa de Davi (Sl 84.9; 89.38,51). No Novo Testamento, Cristo é apresentado como o Messias. Jesus é o cumprimento da promessa Messiânica (Jo 1.41; 4.25), ungido com o Espírito Santo e com poder (At 10.38).
O VIÉS ESPIRITUAL DA IGREJA: A UNÇÃO ESPIRITUAL.
A compreensão acerca da Igreja de Cristo transcende o viés físico, humano e secular, estendendo-se principalmente ao viés espiritual (Ef 1.3; 2.6; 6.12; etc). A Igreja de Cristo é mais do que uma Organização, ela é também um Organismo Vivo, onde a vida do Corpo é transmitida a cada membro do mesmo pelo Sangue de Cristo, à medida em que estes membros estão ligados ao Corpo, de modo espiritual, por meio da perseverança na comunhão, na doutrina dos apóstolos, no partir do pão e nas orações (Atos 2:42; Sl 133; I Co 12).
Quando há compreensão da Igreja enquanto ente espiritual, torna-se factível entender o que venha a ser "unção espiritual". A unção espiritual está ligada à capacitação sobrenatural para realização de diversas ações no mundo físico, de cunho espiritual, por parte dos crentes. Deste modo, esta seria distinta da unção física, onde o óleo é derramado fisicamente sobre uma pessoa: aqui, o óleo derramado é espiritual, é o "óleo" do Espírito Santo (Is 61.1; II Co 1.21; I Jo 2.27).
O enchimento com o “óleo do Espírito” estaria, assim, intimamente ligada ao enchimento com o próprio Espírito. De fato, Paulo ordena que os crentes encham-se com o Espírito continuamente - "enchei-vos [continuamente] do Espírito" (Ef 5.18). Na ocasião do batismo com Espírito Santo, somos pela primeira vez cheios do Espírito. Porém o mandamento de Paulo neste texto era para aqueles que já haviam sido batizados no Espírito, o que indica a necessidade de enchimento constante. Deste modo, a unção espiritual seria o resultado do enchimento com o Espírito – quanto mais cheio do Espírito, mais cheio de unção espiritual!
Como visto em 1), a unção nos tempos bíblicos estava ligada ao fato de alguém assumir responsabilidades diante do povo (rei, sacerdote e/ou profeta). Trazendo este conceito para a atualidade, quando os cristãos aceitam uma nova responsabilidade devem ser ungidos pelo Espírito Santo antes de desempenharem as mesmas.
Por isso, quando os cristãos são consagrados a ofícios na Igreja (como diáconos, presbíteros, evangelistas, ministros de louvor, professores de Escola Bíblica, líderes de ministérios, etc) ou ordenados (como pastores), os mesmos deveriam ser ungidos com óleo (físico), que além de representar "separação para Deus e Sua Obra" tipifica a unção espiritual. É claro que a responsabilidade de cada um destes irmãos é continuamente serem cheios da unção, cheios do Espírito.
A pergunta óbvia a ser feita é: porque é necessário enchimento constante do Espírito? A resposta é simples. É necessário buscar ser sempre cheio do Espírito (e consequentemente da unção espiritual) porque é possível ao crente se esvaziar do Espírito. O esvaziamento dá-se à medida que o crente permite que sua alma seja cheia do mundo - sua rebelião e independência de Deus (Obras da Carne, Gl 5.19-21). A analogia mais básica seria de um jarro cheio de óleo, onde alguém verte continuamente nele água. Fatalmente, haverá trasbordamento de óleo, até o ponto em que não haja sequer uma única molécula do mesmo no jarro. Segundo a Bíblia, neste estágio, o Espírito estaria extinto na vida de tal pessoa. (I Ts 5.19)
A MANIFESTAÇÃO DA UNÇÃO ESPIRITUAL NA IGREJA.
À medida que o cronograma de Deus avança (Walker, 2000), a Igreja tem experimentado diversas ênfases da unção espiritual, que geraram ou a restauração de padrões bíblicos ou o desenvolvimento de ministérios específicos (conhecidos como "ondas do Espírito" ou "intervenções kairos[1] no kronos[2]", vide gráfico 1). Assim, houve na História da Igreja a Reforma Protestante (séc. XVI), a restauração do batismo com Espírito Santo e dos dons espirituais (1906), a restauração da ênfase bíblica sobre batalha espiritual, da cura interior (ou cura das emoções), da libertação da religião, da Igreja nas casas, etc., visando não apenas restaurar a Igreja ao seu padrão neo-testamentário como também capacitá-la para enfrentar os desafios atuais.
Gráfico 1: O gráfico ilustra as ondas do Espírito Santo, atuando num determinado tempo (kairós) da história da Igreja (kronos). O propósito das ondas do Espírito é restaurar a Igreja ao padrão bíblico. Observe a redução contínua da distância entre o padrão de Igreja atual e o padrão bíblico para a Igreja.
É bem sabido que as manifestações espirituais podem ter 3 fontes distintas: o Espírito Santo; o espírito do erro e a alma humana. Saber discernir quem é o responsável pela manifestação (inédita ou conhecida) é de vital importância, a fim de evitarem-se erros de julgamento a todo custo, que fatalmente ocasionarão danos espirituais às nossas vidas e às vidas de nossos preciosos irmãos (Mt 18.6; I Co 8.11).
O conhecimento humano do mundo espiritual será sempre parcial, enquanto o mesmo estiver sob a forma física presente (I Co 13.9). A Bíblia é a Verdade Absoluta de Deus revelada aos homens e isenta de contradições doutrinárias, mas há desígnios de Deus (coisas encobertas) que ou serão revelados por Deus a seu tempo ou que simplesmente não serão revelados (Ef 3; Dt 29.29). Nós ainda dependemos, em grande parte, da promessa de que Deus não fará coisa alguma sem revelar seu segredo aos seus amigos, os profetas (Am 3.7). Ele também prometeu a Isaías que jamais retiraria da linhagem profética, no meio do seu povo, a unção de falar as suas palavras, para sempre. Até que se cumpra a promessa de fazer todo o seu povo andar cheio do Espírito e conhecer os tesouros do mundo invisível (I Co 2.9-16), Deus prometeu que sempre encontrará alguém a quem possa revelar o seu conselho secreto. (Walker, 2003)
Como a Bíblia não é livro de regras, mas de princípios, para discernimento é útil comparamos coisas espirituais com coisas espirituais (I Co 2.13). A todos os fenômenos espirituais, é sempre possível aplicar os princípios de I Co 6.12 e I Co 10.23: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma" e "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." Noutras palavras, coisas que dominam o homem (ou incentivam sua dominação), escravizando-o, ou que não servem para edificação (própria ou do coletivo) não serviriam, a priori, para serem praticadas.
Outrossim, deve ser enfatizado que é necessário todo cuidado ao julgar as questões espirituais. Quando o batismo com Espírito Santo tornou-se uma realidade novamente no seio da Igreja, após anos de trevas, muitos irmãos o classificaram erroneamente quanto à origem; (e o fazem até hoje) e os irmãos que haviam tido esta maravilhosa experiência foram perseguidos em suas Igrejas. Novamente, quando surgem o "batalha espiritual" e a cura interior, muitos os classificaram de origem maligna e irmãos foram perseguidos e marginalizados em suas greis.
A Unção dos Quatro Seres Viventes.
A unção dos quatro seres viventes, teoricamente baseada no texto de Ap 4.6-8, tem se tornado comum no meio evangélico, a ponto de vários estudiosos abordá-la em seus artigos (Neto, 2007; Vargens, 2007; Ribas, 2007; Filho, 2007). O Ministério Casa de Davi compôs uma música sobre esta unção[3], a qual incentiva o adorador a adorar a Deus como os animais em questão. Conforme entendimento comum, esta unção levaria o crente, no momento da adoração, a rugir como leão, a outro a bater os braços como se fosse uma águia, a outro imitar um novilho, e o que supostamente teria a "unção do homem" começaria a chorar[4].
Há consenso, entre todos os pesquisadores e estudiosos das Escrituras Sagradas, de que não há embasamento bíblico para esta unção. De fato, não há sequer uma única passagem que evidencie este tipo de unção; sequer há evidências bíblicas, teológicas ou proféticas de que os Quatro Seres Viventes teriam esta unção. Poderíamos interpretar esta passagem de Apocalipse do seguinte modo: tratam-se de querubins, representando o louvor e a adoração que toda a criação tributa ao Criador, os quais são usados para executar seu governo e sua vontade divina.
Como a unção em questão não possui base bíblica, é importante analisar se há base anti-bíblica para o mesmo (ou seja, se fere, torce, subtrai, acrescenta ou se choca com as verdades ensinadas na Palavra de Deus – produzida por homens ou por demônios). Caso contrário, seria possível enquadrar a mesma em algo extra-bíblico (não se choca com a Bíblia). Assim, é possível aplicar o seguinte "checklist":
1) Há base bíblica? Não, nem sequer um versículo. Logo, ou trata-se de ensino anti-bíblico ou extra-bíblico.
2) Induz a Transe? Transe é um estado de alteração acentuada da consciência, da percepção ou de outras faculdades mentais, geralmente acompanhado de mudança de comportamento, sinais de inconsciência ou semi-inconsciência, perda ou modificação das sensações físicas, etc., e que pode ser causado ou induzido por diversos meios ou fatores, como drogas, estímulos psicológicos ou sensoriais, etc. ou que o indivíduo supostamente entra em contato com forças ou entidades espirituais a ele exteriores. Respondendo à pergunta, sim; pode induzir ao transe.
Observe que em todas as ocasiões em que Deus derramou sua unção sobre o homem, na Bíblia, este teve preservada a sua consciência (Is 6.1-8; Ez 1-2.1,2; etc) – O espírito dos profetas está, invariavelmente, sempre sujeito aos próprios profetas! (I Co 14.32)
3) É dominadora? Há possibilidades de que sim. É factível que seja gerada uma nova forma de comportamento, onde o comportamento do indivíduo é dominado pelo comportamento do grupo onde está inserido, ditando padrões para o mover do Espírito, condicionamento e “arrimos para o culto cristão”.
4) Serve para Edificação (pessoal ou coletiva)? Questionável. É provável que trate-se de fundamento extra-Cristo (I Co 3.10,11; I Pe 2.7), logo não contribuindo para edificação. Além disso, prejudica o culto racional, onde fé (sobrenatural) e razão atuam mutuamente para a edificação do crente.
5) Serve para Adoração? Não, uma vez que o foco da adoração é desviado de Deus para a prática em si (rugir, urrar, bater asas, etc). A adoração genuína, renovada, revelada, poderosa é "em Espírito e em Verdade" (Jo 4.23); é uma adoração alegre e espontânea, mas nunca uma "adoração em transe", ou um "culto à personalidade". Adoração, do grego proskyneo e do hb. shachach, é uma atitude de coração, de prostrar-se ou curvar-se em reverência diante daquele a quem adoramos. Em alguns casos pode haver até uma expressão corporal desta atitude.
A tentativa de classificar esta adoração num contexto de louvor profético é falho, porque a querubinização, ou seja, a adoração ao Senhor como os querubins que estão diante do trono de Deus, envolveria princípios de adoração[5]. Por exemplo, adorar como o querubim com rosto de leão seria uma situação onde o adorador está consciente de sua posição como rei e sacerdote. Adorar como o querubim com rosto de águia apontaria para a visão do adorador acerca da obra de Deus, deve conhecer o Deus que adora, não pode ter uma visão limitada, estática, tem que conhecer as grandezas de Deus. "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor..." (Os 6.3). O adorador não deve parar no conhecimento do Senhor, mas deve querer mais e mais de Deus.
6) Fere, torce, subtrai, acrescenta ou se choca com as verdades ensinadas na Palavra de Deus? Sim, se choca com a doutrina dos Dons Espirituais (dados para edificação da Igreja), com a doutrina dos anjos (espíritos ministradores – servos dos servos, não doadores de unção, anjos são seres pessoais, independente da aparência, não são animais) e com a doutrina do Espírito Santo (personalidade do Espírito – ser pessoal, que se manifesta pessoalmente). Logo, poderíamos classificar esta “unção” de anti-bíblica.
Qual é a fonte da unção? A partir dos resultados acima, é possível concluir que a fonte para a "unção dos quatro seres" é a alma humana. Esta conclusão é a mesma de outros estudiosos (Fábio, 2007). Seria a manifestação produzida pelo poder latente da alma, de acordo com o Pr. Watchman Nee. É importante ressaltar que, em geral, manifestações almáticas podem dar lugar a manifestações demoníacas. Assim, é necessário vigilância por parte dos pastores evangélicos pentecostais, no sentido de equilibrar as manifestações visíveis da unção espiritual (independente do tipo) com a Palavra de Deus, evitando a excessiva mistificação e, com isso, o culto à personalidade, a fraude da alma e a influência de demônios.
A medida que cada vez mais nos aproximamos do tempo do fim, mais o Espírito atuará sobre a Igreja, restaurando-a e capacitando-a a cumprir seu propósito na face da Terra (At 3.21). Assim, é preciso cuidado para não prejulgarmos as unções espirituais, porém é necessário que tenhamos condições de analisarmos seriamente todas as manifestações destas unções, já que temos talvez a maior unção que um homem pode ter - a Unção do Santo (I Jo 2.20,27), que nos ensina todas as coisas.
REFERÊNCIAS.
Bezerril, Rev. Moisés C. A UNÇÃO COM ÓLEO DE TIAGO 5:14 É PARA A IGREJA DOS NOSSOS DIAS? Seminário Teológico do Nordeste. Arquivo consultado em ago/2007.
Fábio, Rev. Caio. O LEÃO, A PASTORA E O GUARDA-ROUPA. Disponível em http://www.caiofabio.com/novo/caiofabio/pagina_conteudo.asp?CodigoPagina=0332900004. Arquivo consultado em ago/2007.
Filho, Pr. João A. de Souza. Uns São e Unção. Disponível em http://www.asaphborba.com.br/noticia.asp?codigo=281&COD_MENU=117. Arquivo consultado em ago/2007.
Nee, Pr. Watchman. O Poder Latente da Alma. Editora dos Clássicos.
Neto, Francisco Belvedere. UNÇÃO DOS QUATRO SERES A LUZ DA BÍBLIA. Centro Apologético Cristão de Pesquisas. Arquivo consultado em ago/2007.
Ribas, Apóstolo Carlos. A UNÇÃO DOS QUATRO SERES - BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO? Disponível em http://www.carloribas.com.br/print2.php?codigo=1506. Arquivo consultado em ago/2007.
Vargens, Renato. Unção dos quatro seres Viventes? Que Unção é Essa? Disponível em http://renatovargens.blogspot.com/2007/06/uno-dos-quatro-seres-viventes-cada-dia.html. Arquivo consultado em ago/2007.
Walker, Harold. ONDE ESTAMOS NO CRONOGRAMA DE DEUS? Revista Impacto. Nov/Dez 2000.
Walker, Christopher. O QUE SIGNIFICA SER "PROFÉTICO"? Revista Impacto. Maio/Junho 2003.
[1] Kairós significa "o momento certo ou oportuno".
[2] Kronos é o tempo mensurado, com dias, meses e anos. É finito, metódico, controlado, igual para todos. É o tempo linear. É o tempo do calendário, o tempo do relógio.
[3] http://www.casadedavi.com.br/br/Cifras/RL/RL_09_Uncao_Dos_Quatro_Seres.pdf. Acessado em 13/08/2007, às 17h.
[4] Se o texto bíblico de Ap 4.6-8 for interpretado à luz do texto de Ez 1.5-14, tal qual orientam os princípios de exegese bíblica, a teórica “unção dos quatro seres” estaria sendo manifesta de forma incorreta, uma vez que cada um dos quatro querubins possui, ao mesmo tempo, quatro faces diferentes. Logo, um único adorador, ao receber esta unção, deveria manifestá-la de quatro formas diferentes, ao mesmo tempo: bater asas, andar de quatro e rugir, imitar novilho e chorar, tudo ao mesmo tempo.