Concluem os pesquisadores que eventos adversos no início da vida podem afetar a susceptibilidade individual ao abuso de substâncias, que pode ser parcialmente mediada pela depressão, especialmente no caso do abuso e dependência ao álcool. A prevalência de abuso de substâncias na idade adulta pode ser, em parte, atribuída à predominância da experiência de adversidades na infância.
Referências: MADRUGA, C. S. Early life exposure to violence and substance misuse in adulthood - The first Brazilian national survey. Addictive Behaviors, no prelo, 2010.
Autor: SIS.Saúde (http://www.sissaude.com.br/sis/quem.php)
Fonte: Vide referência
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COMENTÁRIOS:
Deus concedeu à criação biológica a capacidade de se reproduzir. Todos os seres vivos possuem esta capacidade, que pode se manifestar pelas mais diferentes formas, tanto a nível microscópico quanto macroscópico.
Ao homem, coroa da criação de Deus, foi concedido ainda mais. Foi concedido a inteligência, a pessoalidade, e outras capacidades fantásticas que o distingue do restante da criação, fazendo-o único e especial. Dentre as muitas capacidades do homem, está aquela que o possibilita amar os seus filhos e educá-los dentro de um padrão ético, dentro do seio familiar. O sentimento de "família", com toda a sua plenitude de intrincados e complexos sentimentos e relacionamentos só pode ser exercido pelo homem.
Porque Deus criou a família? Esta pergunta pode ser respondida de diversas formas, deste a sociológica e antropológica, até a teológica. Abordar as mais diversas formas de responder seria um exercício interessante, mas extremamente extenso, acabando por fugir ao propósito desta postagem. Basta para a nossa edificação bíblica e espiritual entender que Deus criou a família com Amor, de forma que este amor de Deus deve ser a base de todas as relações familiares. Porque Deus é amor, Ele criou relacionamentos de amor para o homem, desde o "berço ao túmulo", "cradle to grave".
Nesta relação de amor não há lugar para violência. Os pais não devem, em hipótese alguma, serem violentos no tratamento com seus filhos. Corrigir os filhos é bom e saudável (a santa palmada, que alguns ditos "especialistas" que não entendem patavina condenam...sic). A Bíblia nos ensina:
- O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga. (Pv 13.24)
- A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela. (Pv 22.15)
- Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno. (Pv 23.13,14)
- A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe. (Pv 29.15)
Porém, infelizmente há também outro extremo. É o extremo da violência, de fazer do filho "saco de pancada". O pior é que a violência no lar não manifesta-se somente por agressões físicas. Xingar a criança é também violência. Brigar com o cônjuge (palavras, gestos e atos) é também violência contra a criança. Não dar amor e carinho, mas tratar a criança como "porco", ou seja, dando apenas comida e coisas materiais, é também violência. Permitir que a criança tenha contato com o mundo adulto antes de que ela atinja esta fase é também violência (filmes de terror, de violência - tropa de elite, de sexo explícito, etc).
E, com profundo pesar, o divórcio dos pais pode ser também uma forma de violência contra a criança. Sem entrar no mérito da questão, há casos onde os pais se divorciam e acabam constituindo novas famílias, e os filhos do casal não conseguirão jamais aceitar a situação. Alguns pais, para piorarem as coisas, ainda "fazem a cabeça" dos filhos contra a outra parte. Sabe o que isso resulta? Timidez excessiva, problemas com contenção urinária ("xixi na cama" depois da fase), medo de ficar sozinho, sentimento excessivo de possessão, baixa auto estima, abuso do álcool, consumo de substâncias entorpecentes, uso de armas de fogo,..., até problemas de identificação sexual, assassinato, estupro. Noutras palavras, violência! Violência que gera violentos, abuso que gera abusadores; ambos acabarão perpetuando a violência, que seguirá a criança até a fase adulta. "Alma presa do inferno", como já mencionado.
O que fazer? É preciso que a família seja restaurada ao seu formato e propósito inicial. Deus criou o homem e dele tirou a mulher; homem e mulher se casam e geram filhos e filhas, que são cuidados por seus pais com amor e carinho até a fase adulta até que o ciclo esteja em condição (física, biológica, emocional, financeira, etc) de se repetir - esse tem sido, até hoje, o padrão bíblico de família. Pais cuidando dos seus filhos como sendo o exemplo deles, ensinando-os no caminho em que devem seguir. Pais olhando firmemente para Deus - o maior exemplo de Paternidade do Universo - para exercerem a paternidade segundo a Vontade do Pai.
Está escrito: "Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição". Deus prometeu que as famílias seriam restauradas a partir da conversão dos corações dos pais aos filhos e dos filhos a seus pais, a partir do profeta Elias. Jesus é o Elias que haveria de vir. Só Ele pode operar este milagre.
Pense nisso. Deus está te dando visão de águia!
Maranata!que Jesus venha logo.O que vemos hoje a todo instante?Violência,em todos os níveis e em todos os lugares.Isso somente reflete o grande afastamento de Deus e de Seus princípios.Esses são tidos como ultrapassados por muitos e como utópicos e irreais por outros.Com isso,a impiedade tem tomado conta dos relacionamentos.A infância tem se encurtado,pois vemos pequeninos com trejeitos e vestimentas de adultos.A televisão tem contribuído em muito com esse caos que se instalou na família.A falta de um papo gostoso com os filhos tem levado a drogas invadirem os lares.Há uma grande insatisfação que tem levado as pessoas a se estranharem.Essa insatisfação tem acarretado uma busca incessante pelos prazeres a qualquer preço.
ResponderExcluirA influência da má psicologia e da psicopedagogia na questão da criação dos filhos, tentando substituir a orientação bíblica e a experiência dos "antigos", tem trazido às famílias os malefícios descritos na Palavra de Deus, a destruição dos lares. A tendência cada vez maior de "jogar" a responsabilidade da criação e educação dos filhos para as escolas, creches e babás também tem participação nessa decadência e violência familiar.
ResponderExcluirO retorno à boa educação que é ensinada na Bíblia e que foi mencionado na postagem, aliada a sabedoria de nossos "avós" que até inconscientemente cumpriam grande parte disso, devem ser prioridade diante de um mundo que a cada dia deseja se afastar a passos largos dos preceitos divinos. Que venha a restauração!
Parabéns pela postagem.
Abraços,
Ptr. Magdiel G Anselmo.