domingo, 10 de setembro de 2023

RESGATANDO O CONCEITO BÍBLICO SOBRE A SALVAÇÃO EM JESUS CRISTO: PARTE 3


¹ Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
² E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
³ E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

(Gênesis 12:1-3, grifo adicionado)

Vamos prosseguir em nossa série de estudos sobre o plano de Deus para reconciliar consigo o homem, em estado deplorável após a queda da humanidade, por meio de Adão no Éden. Vimos até agora o que aconteceu com a humanidade: por sua própria escolha, Adão, representante de toda a raça humana, condenou a todos os seus descendentes de todas as eras (incluindo eu e você) a viverem inevitavelmente divorciados de Deus, em contínuo litígio com o Criador. O homem não apenas pecou, mas tornou-se pecador; ou seja, sua natureza espiritual foi modificada após o catastrófico ato de desobedecer a Deus. Por isso, nós também pecamos. Pecamos desobedecendo a Deus dia-a-dia, expressando aquilo que há em nosso interior. Somos uma árvore que produz frutos do pecado, porque ser pecador é a nossa realidade, da qual não queremos e não podemos evitar. Passamos a ser assim. Isso é muito transparente em nós enquanto seres humanos.

Produzindo frutos inexoravelmente ligados a nossa nova natureza maligna, alastramos o mal sob a Terra. No passado, isso levou a Deus destruir toda uma geração de pessoas afogadas e destroçadas por meio das águas do dilúvio. Apenas Noé e sua família, e um par de animais de cada espécie, foi preservado por meio de uma Arca (um barco muito grande) construído pelo próprio Noé a mando de Deus (se quiser recapitular, veja RESGATANDO O CONCEITO BÍBLICO SOBRE A SALVAÇÃO EM JESUS CRISTO: PARTE 2). 

Esse homem, chamado Noé, gerou três filhos. Seus nomes eram Sem, Cam e Jafé. Esses três rapazes foram preservados do dilúvio por meio da Arca. Após o dilúvio, esses rapazes também irão gerar filhos e filhas. Quando você lê a Bíblia, aparecem muitas genealogias; a intenção dessas genealogias é mostrar a descendência pela qual Deus foi desenvolvendo Seu plano de resgatar o homem: sim, Deus usa pessoas para abençoar outras pessoas! Um dos descendentes de Sem é chamado Terá (Gênesis 11:10-26), que foi pai de um homem chamado Abrão (o nome significa "pai exaltado"). Abrão tinha uma esposa chamada Sarai, que era estéril (Gênesis 11:30)

Abrão era parte do plano de Deus para salvação do homem. Deus fala com ele, lhe dá uma ordem e uma promessa (Gênesis 12:1-3): "de ti farei uma grande nação... em ti serão benditas todas as famílias da Terra". Deus estava dizendo a Abrão que por meio dele todas as famílias, de todos os povos, tribos, línguas e nações seriam abençoadas por Deus! Uma grande nação abençoadora viria de Abrão! E Abrão prontamente obedeceu ao Senhor, saindo do país onde ele estava e indo para um local que ele não sabia sequer onde ficava! Perceba a sequência: Deus falou com Abrão e deu-lhe uma ordem seguida de uma promessa. É assim que Deus faz: Ele nos dá uma ordem, Ele nos faz uma promessa ou uma advertência pelo não-cumprimento (logicamente, o cumprimento do que Deus manda trará inevitavelmente bênção para nós; só em evitar o mal já estamos sendo abençoados!). 

Parênteses: Todos nós recebemos de Deus ordens (o que Deus espera de nós), advertências (em caso de desobediência) e promessas (em caso de obediência). Elas estão registradas na Bíblia. Faríamos bem para nós mesmos buscar conhecer o que Deus quer para nossas vidas, lendo diligentemente a Bíblia Sagrada. Por certo, nossa vida seria muito mais tranquila do que é hoje.

Abrão obedeceu e partiu. Ao chegar no local onde Deus queria que ele chegasse, Deus renova sua promessa com Abrão por mais duas vezes (Gênesis 12:7 e 13:14-17). Por que? Porque Deus estava dizendo a Abrão que Ele, Deus, havia prometido e que, por causa da obediência dele, iria cumprir! É como se Deus estivesse dizendo "Minhas promessas continuam de pé! Eu irei cumprir todas elas, porque Eu sou quem prometeu!". Abrão, contudo, não conseguia entender a grandiosidade dessa promessa, nem sequer vê-la materializada: como vir dele uma multidão se sua esposa Sarai era estéril? Abrão perguntou isso a Deus e Deus responde a Ele; agora, Deus foi ainda mais específico: "mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro" (Gênesis 15:1-5). E então surge uma explicação-chave que irá nortear todo o nosso entendimento ao longo desses estudos: "⁶ E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça" (Gênesis 15:6). 

Ele, Abrão, creu naquilo que o Senhor havia dito. Ora, por derivação ele creu no próprio Senhor. E esse ato de crer, diz a Bíblia, foi imputado (atribuído) a Abrão como justiça. Não foi imputado como justiça seus atos, mas sim sua fé! A justiça, como vemos aqui, veio do ato de crer, veio da fé! Assim, o justo para Deus não é o personagem da Hanna Barbera "Peter Perfeito" (aquele corredor boa-pinta e sempre pronto a ajudar os outros, que dirige o carro número 9 do desenho animado "A Corrida Maluca") cheio de boas obras, mas sim aquele que crê em Deus! Isso é bastante lógico, uma vez que todas as ações externas, por melhores que sejam, são incapazes de alterar o nosso estado interior de pecado. Crer em Deus, contudo, é uma ação que vem do interior. Segundo a Bíblia, esse ato de fé vem de ouvir a Palavra de Deus e então mover-se em direção a Deus conforme a Palavra ouvida (Romanos 10:17). 

Parênteses: Não estamos aqui dizendo que não se deve praticar boas obras. Isso é um absurdo. Todos nós devemos estender nossas mãos para o bem, sempre. O que estamos afirmando, com base na Bíblia, é que essas boas obras são incapazes de serem revertidas para nós como justiça para com Deus. Somos injustos invariavelmente e nossos melhores atos de justiça não passam de trapos de imundícia (Isaías 64:6). Toda a justiça para com Deus sempre virá, única e exclusivamente, da fé no próprio Deus. 

Nota: Trapos de imundícia nos tempos bíblicos poderiam ser os panos utilizados no período menstrual da mulher, ou ainda os panos usados por leprosos para limpar as feridas, que muitas vezes cheiravam mal e em alguns casos já em processo de putefração.

Seguindo adiante, mais uma vez Deus faz uma aliança com o homem. Anteriormente, Ele havia feito uma aliança com Noé, prometendo que não mais destruiria a Terra por meio do dilúvio (Gn 9:8-11) e que haveria sempre estações (primavera, verão, outono e inverno - Gn 8:22). Agora estava fazendo uma aliança com Abrão (Gênesis 15:8-12,17,18):

⁸ E disse ele: Senhor DEUS, como saberei que hei de herdá-la?
⁹ E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho.
¹⁰ E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu.
¹¹ E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava.
¹² E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele.
¹⁷ E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um forno de fumaça, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades.
¹⁸ Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo:  tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates.

No contexto da aliança nos tempos bíblicos, ambas as partes se comprometiam uma com a outra em honrar um compromisso. Para isso, elas matavam animais e os dispunham em fileiras, então ambos passavam entre as fileiras de cadáveres de animais mortos. Com isso, eles diziam "aconteça a mim o que aconteceu com  esses animais se eu não cumprir a minha parte no nosso acordo". Era um pacto. Aliança é um pacto. Deus estava se comprometendo a cumprir a promessa. Note que Abrão dormiu e assim não passou por meio dessas fileiras. Isso se deve ao fato de que Abrão não teria em si mesmo condições de honrar com sua parte no pacto. Esse sono pesado veio de Deus! Abrão foi representado nesse pacto com Deus: entre as fileiras passaram um forno de fumaça e uma tocha de fogo. Com isso, nesse pacto que Deus havia cortado com Abrão (e essa é a tradução da palavra aliança, "cortar"), Deus estava dizendo a Abrão que iria inevitavelmente cumprir com Sua promessa, independentemente de qual fosse a atitude dos descendentes de Abrão. 

Deus cumpriu a Sua promessa na vida de Abrão: sua mulher Sarai, estéril e com 90 anos, deu a luz a um filho, sendo Abrão já idoso (100 anos de idade!). Deus mudou então o nome de Abrão e de Sarai, que passaram a se chamar Abraão ("pai de multidões") e Sara ("princesa") (Gênesis 17:5,15). Isaque foi o nome que Deus escolheu para aquela criança. Aquela criança representava o cumprimento da promessa de Deus a Abraão. Ele trouxe felicidade e alegria àquele casal de idosos! No entanto, Deus poria a prova a Abraão de uma maneira sem paralelo na Bíblia, conforme lemos em Gênesis 22:1-10:

¹ E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
² E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
³ Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
⁴ Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.
⁵ E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
⁶ E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
⁷ Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
⁸ E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
⁹ E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
¹⁰ E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;

Você, querido(a) leitor(a), consegue perceber o que Deus mandou Abraão fazer? Consegue aquilatar esse tão grave pedido? Deus mandou Abraão ir sacrificar seu próprio filho! Seu herdeiro! O cumprimento da promessa de Deus, a realização de um sonho! Até então, sua fé havia sido provada pela paciência e resistência, mas agora ele foi ordenado a destruir o fruto de tantos anos de espera paciente. A alma de Abraão foi dilacerada pelo conflito entre o amor paterno e a obediência a Deus. Por que Deus havia feito tal pedido a Abraão? Primeiro, porque Deus queria por a prova a fé de Abraão no Senhor! Abraão deveria crer no Senhor e não em seu filho, era Deus quem iria assegurar o cumprimento da promessa, custasse o que custasse! É muito interessante que Abraão creu que Deus poderia ressuscitar o menino ("Abraão creu que se Isaque morresse Deus o ressuscitaria; e, por assim dizer, Abraão recebeu da morte o seu filho Isaque!", Hebreus 11:19), numa época em que sequer houvera sequer um único caso de ressurreição! Como crer em algo que ele nunca vira antes?! Com base na fé em Deus, Abraão parte com o menino para a terra chamada de Moriá; prepara o altar, amarra o filho e o coloca em cima da lenha no altar. 

Abraão iria mesmo sacrificar o rapaz. Só que esse não era o plano de Deus! Deus não requer sacrifício humano de espécie alguma. Deus somente queria por Abraão à prova. Deus impediu Abraão de estender sua mão contra o menino! O desfecho é magnífico (Gênesis 22:11-18):

¹¹ Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
¹² Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.
¹³ Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
¹⁴ E chamou Abraão o nome daquele lugar: o Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.
¹⁵ Então o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus,
¹⁶ E disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho,
¹⁷ Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;
¹⁸ E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.   

Na hora H Deus impediu Abraão de sacrificar Isaque! Ele bradou (ou seja, em alta voz), para que Abraão ouvisse e nada fizesse de mal à criança: "Pare!!! Não faça nada contra o rapaz! Agora sei que você me considera ao ponto de não me negar seu filho, seu único filho! Por isso, eu jurei por mim mesmo que irei te abençoar como havia lhe prometido! Porque você obedeceu à minha voz!".  Deus provê então para o sacrifício um cordeiro a ser oferecido no lugar do rapaz e, desde aquele dia, Deus passou a ser conhecido como Jeová Jire, "o Senhor que Provê"

Querido(a) leitor(a), você consegue perceber o paralelo sem par que temos aqui diante de nós? Abraão, em aliança com Deus, não negou ao Senhor seu único filho. Logo, Deus também não negaria Seu único Filho! Deus proveu um cordeiro para o sacrifício no lugar de Isaque, o cordeiro foi sacrificado no lugar do menino. Assim também haveria de vir alguém, a quem o Senhor que Provê providenciaria, um Cordeiro que seria provisto por Deus, para ser sacrificado em lugar de mim e de você! Isso mesmo: estou falando sobre o Senhor Jesus Cristo! Ele, Filho de Deus, sendo Único (João 3:16) não foi negado por Deus exatamente como Abraão não negou o seu filho Isaque; Ele, o Cordeiro de Deus (João 1:29), foi morto em nosso lugar! É em Jesus que Deus irá cumprir a promessa feita a Abraão: "¹⁷[...] grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; ¹⁸ e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra" (Gênesis 22:17,18). 

Com a queda, como vimos no estudo anterior, Adão entregou a Terra ao domínio do diabo. Ele passou a ser "o príncipe desse mundo" (II Coríntios 4:4-6). Agora, com Abraão, Deus estava começando a reverter isso, estabelecendo um ponto de partida para reconquistar a Terra para Si. Deus vai tornar a possuir a Terra por meio do homem, a quem Deus deu a Terra originalmente; por meio de Abraão Deus vai resgatar para Si a Terra e a humanidade perdida. Jesus, como descendente de Abraão, iria por um ponto final no caos que se instalou por conta do pecado de Adão. 

No próximo estudo, daremos continuidade ao assunto. Até lá aconselho que você revisite o que foi escrito até aqui. Leia as passagens bíblicas indicadas ao longo dos textos. Deixe que Deus fale ao seu coração. Peça a Ele que lhe traga discernimento para que você possa compreender espiritualmente tudo o que foi dito. E, acima de tudo, fale com Deus: Ele está sempre pronto a ouvir você! Como estamos vendo, Deus se interessa pelo homem! Deus nos criou e se interessa em nós; se O buscarmos, iremos achá-Lo! E se após a leitura houver alguma dúvida, por favor não hesite em perguntar-me! 

Deixo-lhe para seu enlevo espiritual a música abaixo. Clique e escute:

 

Que o Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

Um comentário:

  1. Pastor o senhor é benção em minha vida. Parabéns pelos maravilhosos estudos. Deus o abençoe.

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