“Se formos atirados na fornalha em chamas, o
Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das tuas mãos, ó
rei. Mas, se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos
teus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer".(Dn 3.17,18)
Por:Sem. Juliana Marques Barbosa.(*)
A maioria das pessoas quando ora geralmente pede a
Deus que as livre de todo mal. Mas, o engraçado é que quando algo ou alguém que
nós considerávamos importante sai de nossas vidas nós ficamos tristes,
decepcionados e na maioria das vezes questionamos a Deus e levamos um tempo
para aceitar ou muitas vezes não aceitamos. Contraditório, não?
Nós oramos pedindo livramentos e quando assim Deus
os faz nós o questionamos todo tempo. A impressão que Deus deve ter de nós é
que no mínimo ou não sabemos pedir ou não sabemos o que queremos. E ao invés de
nos preocuparmos em aprofundar nosso relacionamento com Deus e com o que Ele
pensa a nosso respeito, nos preocupamos com os relacionamentos diversos e com o
que Deus tirou de nossas vidas, não é verdade?
Querido
Irmão, você entende o que significa ser dependente de Deus? Entende o que é
colocar a vida nas mãos do Pai e Nele esperar?
Ser dependente de Deus é crer que tudo que Ele
fizer por você é para o seu bem, é para sua felicidade e salvação. Nada do que
Deus planejou para nossas vidas dará errado, porque Ele sabia o nosso nome
mesmo antes dos nossos pais se conhecerem. Então, como duvidar das escolhas de
alguém que envia o próprio e único filho para nos salvar?
Livrar-nos de todo mal é muitas vezes a resposta
das nossas orações e das orações que outras pessoas fazem por nós, afinal, a
oração é o meio em que falamos com Deus, é o meio pelo qual Ele escuta o nosso
clamor!
Em Mateus
21:22 temos: “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.” Oras, isso se aplica também aos livramentos que
Deus proporciona a nossa vida. Nós nem sempre perdemos por falta de vigilância
ou por falta de orações, não é sempre assim. Nestes momentos de perda, seja ela
qual for, devemos entender que Deus pode estar nos dando um livramento. Eu não
estou me referindo aos casos de mortes dos nossos entes queridos, irmãos ou
amigos próximos. É claro que nós sofremos com esse tipo de perda, mas devemos
lembrar que há um tempo determinado para tudo, tempo de nascer e tempo de
morrer. Em diversos momentos nós esquecemos de que o que consideramos bom para
nós, pode não ser bom para Deus ou escolha Dele para nossas vidas. Acreditar
nos propósitos Dele é saber viver pela fé, e pela fé ser salvo.
Se você tem uma vida íntegra com Ele, pode ter
certeza que nenhum mal te alcançará e se alcançar Ele te livrará. No momento em
que nós entregamos totalmente a nossa vida a Jesus e nos tornamos condicionados
a Ele, saberemos discernir se foi perda ou livramento. Deus só tem o melhor
para nós, não precisamos nos preocupar com o que perdemos, porque se orarmos
com fé e for da vontade de Deus vai se cumprir.
Em Jó encontramos: “Ele ora a Deus e recebe o seu
favor; vê o rosto de Deus e dá gritos de alegria, e Deus lhe restitui a
condição de justo.” Assim como na vida de Jó, tudo que for pra ser nosso
voltará em nossas mãos, e se não voltar, é porque não iria nos trazer
felicidade.
Um exemplo muito simples sobre tudo isso, são as pessoas
que perdem, por exemplo, um namorado, um amigo ou um emprego. Num primeiro
momento achamos ser o fim do mundo, que não vamos suportar a dor, a falta de
dinheiro, que vamos morrer e outros tantos exageros. Chegamos muitas vezes ao
ponto de nos humilharmos! Isso além de ser um ato de desvalorização de si
mesmo, é a prova que nós não entendemos o trabalhar de Deus em nossas vidas. E
isso vale para qualquer situação em que Deus esteja trabalhando em nosso favor.
Seja na área financeira, emocional e principalmente espiritual. Se um
relacionamento, emprego ou compra de um imóvel não deu certo, ore, peça a
direção de Deus e espere no Senhor! Correr para outro caminho que não seja
Jesus não prova sua fidelidade a Deus, e sim que te falta paciência e fé para esperar
e crer que o melhor ainda estar por vir e que Deus trabalha diariamente pela
tua prosperidade em todas as áreas de tua vida.
Você tem suas qualidades, seu valor, e junto com
Deus você será sempre a maioria, não tenha medo de enfrentar o que vier se
colocar em seu caminho, com a direção do Senhor, você não perderá tempo,
receberá seus livramentos, para ir ao encontro do melhor, sempre.
Lembre-se a nossa luta não é contra carne ou
sangue, mas sim contra principados e potestades. Quantas foram às vezes em que
o inimigo quis acabar com os teus sonhos ou destruir a tua vida, mas Deus
mostrou o poder Dele através dos livramentos te provando que o que é Dele o
inimigo não toca! Podem tentar acabar com você, mas o Deus que nós servimos tem
todo poder para nos livrar de todo mal.
Creia nisso!
Deus está te dando visão de águia!
(*) Juliana Marques Barbosa é Seminarista no Curso Livre de Bacharel em Teologia pela Escola Teológica Reviver.
Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! (Mt 18.6,7)
O termo escândalo vem do lat. sacandàlum,i "pedra de escândalo, obstáculo, ocasião de queda, laço, armadilha", do gr.ecl. skándalon, ou "pedra, obstáculo que faz tropeçar, tombar; escândalo." O que é escândalo? Segundo o dicionário Houaiss, o termo pode ter os seguintes significados:
1. fato ou acontecimento que contraria e ofende sentimentos, crenças ou convenções morais, sociais ou religiosas estabelecidas
2. indignação, perplexidade ou sentimento de revolta provocados por ato que viola convenções morais e regras de decoro
3. aquilo que pode levar a erro, a mau procedimento ou a pecado
4. ato que envolve desordem, tumulto, quebra de uma ordem estabelecida
5. fato revoltante, inaceitável pela consciência civilizada
É interessante notar que a palavra skándalon, derivada skandaléthron, significa “a vareta com isca na armadilha”. O skandaléthron era o braço ou a vareta em que a isca era fixada. O animal para o qual a armadilha era armada era levado pela isca a tocar ou pisar na vareta; a vareta acionava uma mola, e assim o animal era conduzido à sua captura ou destruição.
Escândalo pode ser entendido, desse modo, como a ação cometida por alguém que conduz ao erro, mau procedimento ou pecado por parte de outras pessoas. O escândalo seria uma espécie de indução ao erro noutrem por uma má atitude pessoal, atitude essa que contraria uma determinado código de conduta ou convenção. Quando se refere a fé cristã, o escândalo pode ser definido como a ação, por parte de um crente ou líder cristão, que é radicalmente contrária aos princípios basilares dessa fé, nomeadamente, contra o que ensina a Bíblia Sagrada. O problema reside no fato do antagonismo total entre profissão de fé e prática de fé, ou seja, o sujeito age de forma totalmente oposta àquilo que ele defende como sendo verdadeiro, tanto para sua vida pessoal quanto para outras pessoas. Essa pessoa, que comete escândalo, recebe o adjetivo "escandalosa", ou seja, "aquele que comente escândalo, ou em quem há escândalo; que conduz ao erro, ao pecado; que serve de mau exemplo".
A pessoa que contempla ou toma conhecimento de um escândalo vê-se, se não tiver a devida cautela, apanhada numa armadilha espiritual, armada por quem comete o escândalo. Por isso, em Mateus 18, Nosso Senhor condenou com muita severidade os escândalos e, consequentemente, aqueles que cometem escândalo. Ele disse que seria melhor, para quem comete o escândalo, "que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar". Mó de azenha é a pedra utilizada num moinho movido a água. Era uma pedra grande e dura, circular, de altura pequena, com que se trituram os grãos nos moinhos, girando-a sobre outra pedra, ou se espreme a azeitona no lagar para extrair o azeite. Os moinhos faziam uso dessas pedras para triturar o trigo, produzindo farinha, bem como outros vegetais. Perceba que segundo o Mestre de Nazaré, entre duas péssimas opções - o escândalo e a morte por afogamento nas profundezas do mar - a segunda opção seria melhor. A conclusão lógica é que quem produz escândalos há de sofrer terrivelmente no Dia do Juízo por conta disso. Por quê? É simples: porque essa pessoa, por quem o escândalo vem, pode fazer perder a fé de até mesmo uma simples criança em Cristo Jesus ("um destes
pequeninos").
Escândalos causam deboches e blasfêmias. Diz Paulo, o apóstolo: "Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós" (Rm 2.24). Uma simples análise do contexto revela o porquê do nome de Deus ser blasfemado: "Eis que tu que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus; E sabes a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído por lei; E confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, Instrutor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei; Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?" (Rm 2.17-23) Que atitudes causam essas blasfêmias? É simples: os escândalos, aqui embasados e exemplificados de forma claríssima por Paulo. Dá até para ouvir o santo apóstolo falando nos dias de hoje:
"Você, que tem por sobrenome o nome de Cristo, que repousas na Bíblia e que te glorias em Deus; e sabes e aprovas a vontade de Deus, sendo instruído pela Palavra de Deus; e confias que és guia dos cegos, luz do mundo, Instrutor dos néscios, mestre de novos-convertidos, que tem a forma do conhecimento e da Palavra: Tu, pois, que ensinas a outro, NÃO TE ENSINAS A TI MESMO? Tu, que pregas que não se deve fornicar, fornicas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que dizes que não se deve roubar, roubas? Tu, que dizes que o diabo é inimigo, associa-te com ele? Tu, que dizes que os estupradores, assassinos, adúlteros, sodomitas, traficantes de drogas, violentos, idólatras, picaretas e meliantes vão para o inferno se não se converterem, torna-te como eles, errando nas mesmas coisas? Tu, que te glorias na Bíblia, desonras a Deus pela transgressão da Bíblia?"
Segundo ainda o apóstolo São Paulo, quem age desse modo, INDEPENDENTE DE QUEM QUER QUE SEJA, é indesculpável, porque ele condena a si mesmo naquilo em que ele julga a outro; pois ele, que julga, faz o mesmo (Rm 2.1). Para os que assim se comportam, o juízo de Deus é segundo a verdade. Paulo pergunta: "E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?" (v.3). Ou seja, quem assim age - fala uma coisa e faz outra - não deve pensar que escapará do juízo de Deus por apenas conhecer o certo ou por julgar ser isso-ou-aquilo, visto que o conhecimento da Vontade de Deus acerca de tais coisas não veio acompanhado da prática dessa Verdade. Quem assim age, deve aguardar as consequências, pois "segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus, o qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade" (vv.4-9). Para com Deus, não há acepção de pessoas: independente de estar em igrejas ou em púlpitos, ou em qualquer outro lugar; independente de classe social, nível educacional, título social ou eclesiástico, ou não ter nada disso, o juízo de Deus há de alcançar o homem ou mulher que assim age.
O Senhor Jesus disse que é mister, ou seja, é necessário, é inevitável que venham os escândalos. Ou seja, independente do que se faça para impedi-los, eles surgirão. Contra isso, não adiantam usos e costumes, não adiantam medidas coercitivas e moralizadoras. Com a proximidade do fim, mais e mais escândalos hão de surgir, tendo-se em vista que mais e mais o homem abandona Deus e mergulha de cabeça na fossa poluída do pecado. Cada vez mais a humanidade chafurda-se no lamaçal do pecado, entregando-se nas mãos do porqueiro de almas. O inferno é cada vez mais visível em suas manifestações violentas e imorais no meio da raça humana. E, portanto, o pecado domina cada vez mais e mais o homem, tornando-o um filho do diabo por identificação com o caráter de seu pai. Os governos cada vez mais aprovarão leis imorais, legalizando o ilegal e imoral e criminalizando o que é moral. E do seio daqueles que deveriam ser o sal da terra e a luz do mundo - a Igreja - surgirão cada vez mais escandalosos com seus escândalos. Por quê? Por várias razões, como promiscuidade nas relações entre a Igreja e o mundo, gerada pelo falso ensino do dominionismo cristão; pela sedução do mundo, com seus prazeres pecaminosos imediatos, ensinados como corretos e desejáveis pelos teólogos e mestres da bufunfa (teologia da falsa prosperidade), enfatizando o material em detrimento do espiritual e do secular em detrimento do eterno; do falso ensino sobre o que é sucesso pastoral - grandes igrejas, grandes negócios -, vulgarizando e inferiorizando a mensagem do Evangelho para não ferir suscetibilidades dos contribuintes; da consequente minimização de critérios para aceitação de pessoas como membros de Igrejas e como ministros evangélicos; dentre muitas outras. A lista é interminável.
Assim, o problema dos escândalos não está na Bíblia ou na fé na Bíblia. Não é ela a causa dos tropeços. Tampouco o problema é a existência da Igreja. Há em tudo o que existe o verdadeiro, que é uno e o falso, que é múltiplo: há o verdadeiro pastor e os falsos pastores, há o verdadeiro Cristo e os falsos cristos, há a verdadeira Igreja e as falsas igrejas. No mundo também é assim: há, por exemplo, o verdadeiro médico e os falsos médicos, que se intitulam médicos sem terem sido diplomados para tal. Porém, é sempre possível analisarmos as atitudes de uma pessoa e a partir dessas atitudes escolhermos a nossa forma de agir. Nosso Senhor nos ensina: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (Mt 7.15-23) Falsos profetas - geradores de inúmeros escândalos - são reconhecidos por suas atitudes, INDEPENDENTEMENTE DE SUA PERFORMANCE ESPIRITUAL (profecia, expulsão de demônios, curas divinas, maravilhas, etc). O que precisa ser analisado é sempre o CARÁTER do sujeito, não seus supostos dons, poder, realizações e títulos!
Cada vez mais e mais pessoas são pegas na armadilha dos escândalos. Cresce o número de perdidos ao passo que aumentam as barreiras para conversão de pecadores. Hoje, cada crente verdadeiro corre grande perigo de que, caso venha a se desviar, nunca mais encontre o caminho de retorno a fé cristã. O mundo está cada vez mais acelerado, o diabo cada vez mais diabólico e homem cada vez mais endiabrado. Temo a dizer que talvez nunca, em toda a história, o laço do passarinheiro revelou-se tão eficaz quanto nos nossos dias! O escândalo faz cada vez mais seus prisioneiros, trazendo censura ao genuíno ministério cristão na face da Terra (II Co 6.3) por aqueles que acabam julgando tudo e todos pela atitude de alguns.
A despeito de tudo isso, independente do homem fazer pouco caso, desprezar ou tripudiar com a Igreja, com a Bíblia e com Deus, o que é do homem está devidamente reservado. No dia do Juízo haverá vários grupos de pessoas perante o Juiz de Toda Terra. No que tange a esta postagem, haverá pelos menos 3 grandes grupos: (i) aqueles que sabiam a Vontade de Deus e um dia a aceitaram em suas vidas mas que não viveram por esta verdade até o fim; (ii) aqueles que não quiseram receber esta verdade, por amarem mais as trevas do que a luz; (iii) aqueles que, diante dos escândalos, abandonaram da fé e jamais retornaram. Cada um será julgado segundo as suas obras em vida, sem a menor chance de serem absolvidos.
Graça a Deus, existem ainda pessoas sérias em sua fé. Tratam-se de pessoas comprometidas com Deus e não com o sistema que aí está, que gemem e choram diante de Deus por suas vidas e pelas vidas de outras pessoas, todo o dia. Gente que não tem rabo preso com o diabo e por isso mesmo não tem o que esconder ou temer; antes são temidas no inferno pelo diabo e por suas hostes. Aqueles que se achegam a Deus com sinceridade de propósito e humildade acabam por encontrá-Lo; sim, aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente tem descansado sua alma no Seu Senhor e Deus, no seu refúgio, a sua fortaleza (Sl 91.1-3). Aquele que Nele - e somente Nele - confia tem a sua alma livrada do laço do passarinheiro. O Senhor quebra o laço do inimigo, e nós escapamos (Sl 124.7).
Você, que tem se deparado com a proliferação de escândalos por parte de alguns ditos crentes, pastores e igrejas: tenha muito cuidado com a sua alma, pois ela corre perigo! Hoje, com a idolatria de pastores e lideranças, onde os fiéis professam fé e adoração a Deus mas na prática crêem e adoram o líder denominacional, encastelado na máxima "não toque no ungido", as chances de aversão a tudo o que se chama Deus e é objeto de culto, diante da queda/escândalo desses líderes, por parte dos fiéis, é imensa. Imagine o caso de uma fiel estuprada por um líder, mesmo sob a astúcia por parte daquele, com palavras apropriadas para a sedução. Será que ela se manterá firme na fé depois do ato, da decepção? Se ela tiver filhos, como ficará a fé deles depois que souberem o que aconteceu com sua mãe? É até possível que outras pessoas da mesma "igreja" tentem encobrir o fato com acusações contra a vítima (e, em alguns casos, a vítima é na verdade o lobo da situação), mas como fica a vida dessa pessoa e de outros que não estão cegados pelos poderes sedutores da Serpente na vida do líder da denominação, ao tomarem conhecimento do ocorrido? Como Nosso Senhor falou, os pequeninos serão escandalizados, serão apanhados no laço do passarinheiro! Gente humilde e carente, fiéis ao líder por achar que ele é um verdadeiro Servo do Deus Altíssimo, acaba sendo vítima de quem deveria protegê-los! Como ficará o coração dessas pessoas? Talvez nunca mais queiram sequer ouvir sobre a fé! Que Deus tenha misericórdia de quem passa por esta situação!
Nossos olhos precisam urgentemente estar firmes em Cristo, o Autor e Consumador da nossa fé, e não em homens ou no pecado que tenazmente nos assedia (Hb 12.1,2). Nosso Senhor está voltando e quando Ele chegar, não haverá tempo para mais nada. O que tiver sido feito, feito estará, sem chance de conserto ou reparação de última hora! Atenção com a pedra no Caminho! Atenção com falsos profetas, com falsos pastores e líderes e com falsas ovelhas!
Diz assim o antigo hino "Olhai Para O Cordeiro de Deus" (HC 20):
Livres de pecado vós quereis ficar?
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!
Ele morto foi na cruz, p'ra vos salvar;
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus,
Olhai p'ra o cordeiro de Deus,
Porque só Ele vos pode salvar.
Olhal p'ra o Cordeiro de Deus!
Se estais tentados, em hesitação,
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!
Ele encherá o vosso coração.
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!
Se estais cansados e sem mais vigor,
Olhai pra o Cordeiro de Deus!
Ele vos quer dar Seu divina! amor, Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!
Se na vossa senda sombras vêm cair,
Olhai pra o Cordeiro de Deus!
Ele, com Sua graça, tudo quer suprir.
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!