quarta-feira, 26 de maio de 2010
PODER E SEXO E A DESACREDITAÇÃO DA IGREJA
A Igreja tem pautado sua atuação no mundo por meio do poder. Não o poder espiritual, dado por Jesus sobre os espíritos imundos; tampouco o revestimento de poder, prometido aos crentes para que possam ser testemunhas do Senhor. Não, não é o "poder pentecostal, que vem nos inflamar, também nos renovar", cantado há diversas décadas pelos crentes. O poder que a Igreja tanto cobiça e com o qual tanto se enlameia é o poder temporal.
Kissinger, diplomata americano, dizia que por detrás de um fato político e/ou econômico sempre há uma justificativa ideológica. Assim, a sede de poder pela Igreja é justificada por meio da teologia do domínio (ou dominionismo), camuflado modernamente com novas terminologias e doutrinas e embrulhado com o uso maciço de sofisticadas técnicas de marketing.
O Dominionismo ensina, em linhas gerais, que o evangelho da salvação é alcançado pelo estabelecimento do “Reino de Deus”, na Terra, na era atual. Toda vertente do Cristianismo que prega a glorificação da igreja, neste mundo, é dominionista, confundindo Mateus 24 e 25 como sendo passagens destinadas à igreja e não a Israel. A Teologia do Domínio se embasa em três crenças básicas:
1) Satanás usurpou o domínio do homem sobre a Terra, com a queda de Adão e Eva.
2) A igreja é o instrumento de Deus para reaver esse domínio do poder de Satanás.
3) Jesus Cristo não poderá retornar à Terra, até que a igreja tenha retomado o domínio, obtendo o controle das instituições governamentais e sociais.
Assim, tanto a Igreja Constantinizada como a E(u)vangélica, ao longo dos séculos, têm buscado incessantemente assentar-se no trono das nações onde se encontram, de forma a dominar todas as coisas. Para isso, vale tudo: alianças políticas excusas, tráfico de influência, imprecações e ameaças com maldições, vendas de benesses espirituais, etc. O que é a hierarquização dos ofícios eclesiásticos, senão a atribuição de diferentes "graus de poder" na Igreja, gerando cobiça por alcançar o posto máximo na organização e assim mandar em todos os que estão abaixo?
Ambas as instituições que detém o mesmo título - "Igreja" Católica e "Igreja" E(u)vangélica - na verdade não passam de instituições de busca e concentração de poder (e riqueza), sob a égide dos Escritos Sagrados (variáveis, caso a caso, mas sempre interpretados para justificar os pecados da instituição e de seus dirigentes). Milhares arderam na fogueira da inquisição, excomungados. Milhares padecem dia-a-dia, pela terrível prática dos trízimos e coisas semelhantes. As duas instituições babilônicas prestam, deste modo, um desserviço ao Reino de Deus e a fé cristã que ostentam como baluartes, promovendo o descrédito com relação ao organismo (não instituição) Igreja e àquilo que a Igreja representa.
Porém, como se não bastasse, surge no rol de práticas anticristãs da "Igreja" talvez a mais hedionda de todas: o sexo deturpado, onde a pedofilia é hoje a principal manifestação. Obviamente, a estrutura de poder deve ser mantida a qualquer preço. Logo, todos os crimes cometidos devem ser julgados em "tribunal eclesiástico", onde a decisão mais comum é a transferência do "irmão" para outra localidade. Deste modo, transferem-se padres e bispos para outra paróquia no catolicismo; transferem-se pastores para outro campo/congregação no protestantismo. Assim, a depravação sexual é justificada pelo abuso do poder e o abuso do poder favorece a continuidade da depravação.
Quantos infantes têm e ainda terão a sua vida marcada, talvez para sempre, por um monstro de batina? Quantas quererão algum tipo de contato com a fé cristã, após terem sido seviciadas dentro dos Templos ditos cristãos? Isso sem falar nos abortos de religiosas e no nascimento de bastardos ao longo da história. Qual é a significância desta instituição? Para que ela serve? Qual é a sua utilidade? Ela não revela Deus ao mundo; tampouco é o Corpo de Cristo. Ela é, na verdade, instrumento do diabo levantado contra tudo o que se chama Deus (II Ts 2.4), utilizado para desacreditação da fé cristã como solução para humanidade.
O processo de desacreditação continuará em curso, até que venha a "solução": o homem do pecado, o filho da perdição. Ele se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Ele se fará como Deus, fundando a nova religião de amor em substituição daquela que se tornou aos olhos dos homens um fracasso, inútil e maligna. Ele terá em suas mãos todo o poder temporal e todo o poder religioso, e será tão ou mais depravado do que o mais depravado dos sacerdotes modernos. O mistério da injustiça já opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado. E aí daqueles que estiverem nesta Terra quando isso acontecer...!
Pense nisso. Deus está te dando visão de águia!
Um comentário:
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Que mar de lama se transformou essa que se diz igreja.Como e a quem recorrerão as almas que estão em trevas?As trevas se encontram também nos arraiais da"igreja"!Com tudo isso o mundo vai perecendo e o mal vai prosperando.Urge que se cla-
ResponderExcluirme pelo AVIVAMENTO,mesmo que e certamente tenha-se
que pagar um alto preço por ele.Eis que a história
se repete.O profeta Jeremiasvivia a exortar o povo
que surdo e cego por seus prazeres não quis ouví-lo e nós sabemos como a história terminou.
"A sua imundícia está nas suas saias,nunca se lembrou do seu fim;por isso.foi penosamente abatida,não tem consolador.Vê ,Senhor a minha aflição,porque o inimigo se engrandece."Lm 1.9