"E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.
E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.
E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.
E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer o terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança em sua mão.
E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.
E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê.
E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra." (Apocalipse 6:1-8)
Cavalos e seus cavaleiros: cada um deles tem um papel a cumprir no plano de Deus. Cada um deles é, assim, "liberado", numa ordem e sequência pré-determinada pelo próprio Deus, a partir da abertura de um selo, por Jesus o Cordeiro de Deus. Primeiro surge um cavalo branco com seu cavaleiro; em seguida, vê-se surgir um cavalo vermelho com seu cavaleiro. Depois deste, surge então um cavalo preto com seu cavaleiro e por fim um cavalo amarelo, com seu cavaleiro. Branco, Vermelho, Preto e Amarelo. Cada um deles anunciado por um dos 4 seres viventes.
Há pontos em comum nas características gerais aqui descritas. O texto fala de cavalos, fala de cores, fala de instrumentos portados por cada um desses cavaleiros e fala das ações específicas executadas por esses cavaleiros. Pode ainda ser observado que, quando o símbolo geral é o mesmo - como na abertura dos primeiros quatro selos - pode-se supor que refere-se ao mesmo objeto ou classe de objetos.
Primeiramente, o que vemos sendo descritos são cavalos. Os usos do cavalo eram muito comuns na época que o livro de Apocalipse foi concebido, portanto para seus leitores primitivos a aparição do mesmo é algo significativo e de fácil compreensão. Nas aparições, os cavalos servem de montaria para seus cavaleiros, ou seja, aparecem sendo utilizados como meio de transporte. Vale dizer que o cavalo foi utilizado como instrumento militar durante séculos a fio. Por exemplo, Alexandre Magno levou 5.000 na campanha da Pérsia, em 334 a.C.. O Império Romano prestigiou o cavalo como decisivo nas campanhas conquistadoras, na fase das guerras da Ásia Menor. Os africanos punham na cavalaria a esperança de triunfo.
O cavalo que aparece em Apocalipse é da cor branca. Os conquistadores militares, na antiguidade, montavam cavalos brancos como um símbolo de sua conquista. O branco do cavalo poderia indicar desse modo a paz. O cavaleiro que monta esse cavalo é descrito como tendo um arco nas mãos e, tendo sido-lhe dada uma coroa, ele então sai vitorioso e para vencer. Há quem associe esse cavaleiro com a propagação do evangelho, ou até com o próprio Senhor Jesus. Nenhuma dessas associações, contudo, se encaixam com o texto em questão: esse cavaleiro não pode ser Cristo, pois a vitória obtida, se é sob o mal, não passa de vitória de Pirro, pois em seguida surgem outros 3 cavaleiros que nada lembram uma vitória do bem sob o mal, definitiva, do Senhor (como dá-se em Apocalipse 19). Assim, esse cavaleiro não pode representar algo bom. Nem toda a vitória é algo bom, como nem todos os vitoriosos em batalha foram (ou são) bons e justos.
Uma pista aqui é o registro bíblico de Daniel 7:21,25 - "Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo." Ou seja, na visão de Daniel, o chifre era vitorioso sob os santos (se sob os santos, sob toda a humanidade; isso é muito óbvio). Assim, a partir dessa análise, creio que esse cavaleiro branco representa esse chifre abusado - o Anticristo e as forças do mal -, um guerreiro que vence todos os homens. Note: a cor branca é do cavalo, mas nada é dito sob a cor da vestimenta do cavaleiro. O arco e a coroa são símbolos muito importantes, pois indicam que o guerreiro em questão poderia ser um tipo de príncipe ou soberano. Nesse sentido, Joel Richardson, em sua obra "The Islamic Antichrist: The Shocking Truth about the Real Nature of the Beast", indica que esse cavaleiro como o Mahdi, o "messias islâmico". Cita, corroborando sua tese, a interpretação de Ap 6.2 pelo estudioso muçulmano Ka'b al-Ahbar, visto entre os muçulmanos como um transmissor confiável de Hadith e da isra’iliyyat (tradições judaico-cristãs): "Eu acho o Mahdi
registrado nos livros dos Profetas ... Por exemplo, o Livro do
Apocalipse diz: “E eu vi e contemplei um cavalo branco. Aquele que sentou nele… saiu conquistando e conquistando ”." (veja mais em: http://www.answering-islam.org/Authors/JR/Future/ch04_the_mahdi.htm) Assim, o cavaleiro que cavalga o cavalo branco seria o Mahdi, o Anticristo, cuja origem seria, portanto, muçulmana. Ligando o fato do cavaleiro ser um conquistador com a cor do cavalo, poderíamos afirmar que a vitória conquistada pelo cavaleiro traria um período de ausência de conflito sob a Terra (ausência de conflito, não de tensões; não uma paz duradoura, mas sim efêmera). Uma boa interpretação sobre esse cavalo branco, com seu cavaleiro, é correlacioná-lo com a falsa religião.
O segundo cavalo é vermelho. Vermelho é a cor do sangue e do fogo. No livro do Apocalipse fala de derramamento de sangue na guerra, o que é muito bem especificado na descrição do cavaleiro: "e ao que estava assentado
sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos
outros; e foi-lhe dada uma grande espada". Um cavaleiro responsável por "tirar a paz da terra", por fazer com que os homens "matem-se uns aos outros". Historicamente, períodos de falsa paz (paz efêmera) são sempre sucedidos por um período de guerra. Considere o período de "paz" que o Anticristo trará sobre a Terra, com soluções brilhantes para problemas importantes, que terá como máximo a aliança com Israel por 3,5 anos. Será uma época de "paz e prosperidade", que farão com que milhões, quiçá bilhões de pessoas, adorem esse grande líder! Porém, findo os 3,5 anos, essa aliança será rompida e a guerra irromperá na Terra!
Até aqui, um bom manual de escatologia retrata isso. No entanto, o que mais me impressiona é que se olharmos para as nações da Terra encontraremos esses poderes em vigor, operando. Não creio que de forma plena, definitiva, mas que estão em operação isso parece óbvio para mim. Até a ação do Anticristo é, para mim, bem clara: afinal, o apóstolo João disse, no séc. I-II d.C.: “Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora.” (I João 2:18). Veja o falso sentimento de paz, paz utópica e efêmera, que muitos ditos pastores estão pregando atualmente. Eles estão dizendo que se você crer, tudo se resolverá na sua vida como num passe de mágica, baseados numa mistura de versículos mal-interpretados com auto-ajuda e confissão positiva da psicologia. "Prosperidade", eles bradam de seus púlpitos, "creiam e ofertem e vocês vão experimentar abundância sem medida!" Veja a dominação mental e psicológica que exercem sob as pessoas! Fazem com que as pessoas pareçam robôs, autômatos, incapazes de pensar livremente! Incapazes de raciocinar, de refletir, de romperem com o sistema maligno! Esses líderes, no espírito de dominação que exercem, fazem com que seus seguidores creiam que eles são "os melhores e mais ungidos e sinceros líderes da Terra", que "ninguém é tão bom quanto eles ou quanto a igreja deles", que "fora da igreja deles não há verdade, não há conhecimento, não há luz e não há vida" (ou pelo menos não há como há na deles)!
Quem se levanta contra esse sistema é fritado e descartado, é lançado no ostracismo e esquecimento. Já sofri isso na pele: me insurgi contra esse espírito maligno de dominação! Não aceito ser manipulado e nem dominado por homem nenhum; isso é coisa de nicolaíta! Descobri traição, armada contra mim, pelos principais do povo, por aqueles que "metiam comigo a mão no meu prato". Descobri falsidade. Descobri mentira. Resultado: mais frito que filé de sardinha! Carta fora do baralho! Sei que isso - sofrer pela verdade - será a minha sina enquanto viver. Muito bem! Vida que segue. No entanto, é preciso dizer: esse espírito, que assim age, não é o Espírito de Deus! Nunca! Jamais! É o espírito do anticristo, que quer usurpar o trono da Congregação de Deus do próprio Senhor Jesus! Que não aceita a Verdade e nem age na Verdade - apesar de conhecer a letra da verdade, não conhece e nem toca o Espírito da Verdade! Espírito de dominação JAMAIS será o Espírito de Deus; basta ver que Cristo é contra a obra e a doutrina dos nicolaítas! Falsa religião prática, um pulo para falsa religião doutrinária!
Veja como isso se alia muito bem com o cavaleiro do cavalo vermelho: enquanto a Igreja de Cristo (salvo raríssimas exceções) vive uma fé cheia de efemeridades circulares, dando voltas em torno de si mesma, propagando uma vitória e uma paz irreais, o mundo vive um caos. Assassinatos, sequestros, estupros, pedofilia, roubos, corrupção generalizada e banalizada, crescente eliminação de limites morais e éticos, desvalorização da vida, amor ao dinheiro, cobiça, falcatruas, mentiras. Está tudo aí, no mundo! Ameaça de guerra entre países a todo momento! Guerra urbana estourando na porta das pessoas! E a Igreja, diante disso tudo? Faz marcha (para Jesus?), faz culto (ou ajuntamento solene?), faz campanha da prosperidade ($$$), está nas rádios e nos canais de TV (para se vangloriar? para fazer marketing próprio?), grava CD (musiquinhas...e?), amarra o inimigo e faz batalha espiritual (será?), faz escola dominical (para anjos assistirem), gera pessoas com a mente de Gizus (porque de Cristo nem passou perto!)... fica planejando estratégias para atrair e ganhar mais crentes (isso mesmo, crentes ganhando crentes - de preferência da igreja vizinha, vista como concorrente -, a máxima do proselitismo moderno!). NENHUMA DESSAS COISAS, feitas pela Igreja, INFLUENCIA A REALIDADE! Há, ou não, a influência notória desses dois cavaleiros, o branco e o vermelho? Resta ainda alguma dúvida disso?
Mas, espere: tem mais! O próximo cavalo tem a cor preta e seu cavaleiro tem uma balança na mão! Isso denota uma época de calamidade. A cor preta, nas Escrituras, é a imagem do medo, da fome, da morte. Da cor do cavalo aqui introduzido devemos naturalmente procurar alguma calamidade extrema, embora a natureza da calamidade não seja designada pelo mero uso da cor. O que a calamidade deve ser é determinada pelo que segue no símbolo. Opressão, taxação pesada, juros altíssimos, carestia, escassez de alimentos (cf. Barnes' Notes on the Bible).
Observe o que é dito com relação a esse cavaleiro: "Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho". Essa proclamação de "uma medida de trigo por um dinheiro" era ouvida como endereçada ao cavaleiro, como regra de ação para ele, ou como endereçada pelo cavaleiro à medida que ele avançava. Se o primeiro é o significado, seria apropriado para aquele que estava saindo para coletar tributo - com referência à maneira exata em que este tributo seria coletado, implicando algum tipo de severidade; ou a alguém que distribuísse trigo e cevada dos celeiros públicos a um preço adiantado, indicando escassez. Assim, isso significaria que um imposto severo e pesado - representado pelas escalas e pela escassez - ou um imposto tão severo a ponto de tornar o grão caro, foi mencionado. Se este último é o significado, então a idéia é que haveria uma escassez, e esse grão seria distribuído pelo governo a um preço alto e opressivo. Os preços, aqui retratados, são extremamente caros!
O cavalo preto traz carestia e fome, causando grande dificuldade para encontrar e conseguir comprar alimentos. Escassez de produtos básicos! Hoje, vivemos num mundo extremamente caro! O custo daquilo que é necessário à vida é exorbitante; os homens vendem caro de um tudo - até água! Um galão de água chega a custar R$ 10; quem vende não teve trabalho nenhum a não ser encher o galão vazio e colocá-lo a venda. Verduras, legumes, frutas... carne, pão, leite... feijão, arroz, macarrão... remédios... roupas... sabonete... gás de cozinha... você vai fazer compra de mês e facilmente gasta R$ 600-800 no mercado! No meu país, quem ganha um salário (chamado salário-mínimo), ganha R$ 954. Como sobreviver? E quem ganha isso ainda considere-se feliz, porque as taxas de desemprego são altíssimas, mesmo para os mais academicamente qualificados! Vivemos num mundo cheio de desigualdades, cheio de miseráveis! A África até hoje é paupérrima, apesar de uma série de figurões internacionais, que querem aparecer bonitinho na mídia, ficarem de conversinha de ajuda ao continente! O nordeste brasileiro, igualmente. Para mim, fica muito claro que estamos vivendo sob a influência desse cavaleiro.
Por fim, o último cavalo tem a cor pálida (do grego "chlōros", em algumas versões bíblicas, "amarelo" ou em sua mais correta tradução, "esverdeado", "verde"). Essa cor denota alguém cuja força vital se esvai (por exemplo, em caso de uma doença muito séria), ou mesmo alguém que veio a óbito. Isso se harmoniza com o cavaleiro que cavalga o cavalo pálido: a Morte. É fácil compreender a ação desse cavaleiro: ceifar as vidas dos homens! Não é à toa que esse cavaleiro é o último a aparecer, depois dos cavaleiros vermelho e preto. Guerra e fome trazem consigo a Morte! Os homens guerreiam uns com os outros, a escassez e carestia surgem e então vem a fome, as doenças e o óbito. Teorizo que esses cavaleiros atuam em conjunto: não se trata necessariamente de uma sequência temporal de eventos, como se primeiro viesse um e depois o outro (ainda que essa é a ordem que aparece no livro de Apocalipse). Eventos sequenciais temporais, reconheço, seu lugar; porém, não é a única forma de atuação desses quatro cavaleiros.
Morte, por doenças, é algo muito comum. A humanidade já viveu, na história, o seu pior momento com a peste negra, uma das mais devastadoras pandemias na história humana, resultando na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Europa (séc. XIV). Porém, muitas dessas doenças históricas estão ressurgindo nesses últimos momentos que antecedem a 2a. Vinda de Jesus à Terra; aliado a isso, muitas outras doenças, até então desconhecidas do homem, estão aparecendo. Peste Negra (dois condados do estado do Arizona (EUA) detectaram a bactéria da peste negra nos organismos de várias pulgas comuns, segundo o jornal El País - https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/15/internacional/1502791248_473930.html). Havia dois tipos desta praga. O primeiro foi interno, causando inchaço e sangramento interno. Isso foi espalhado pelo contato. O segundo concentrou-se nos pulmões e espalhou-se tossindo germes no ar. Não houve prevenção ou cura conhecida.
No Brasil, após ter sido erradicada pelo sanitarista Oswaldo Cruz, vemos o retorno da dengue, junto com a febre amarela e a chigungunya. Hoje temos que lidar com a sífilis, com a varíola, com um vírus altamente mutante da gripe humana, com a gripe suína, diabetes, AIDS, hipertensão arterial, estresse, etc. Muitas doenças aparecerão no cenário mundial, ainda desconhecidas por nós. A doença mais recente, a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), matou centenas no ano passado e gerou pânico em milhares mais. Antes disso, era a AIDS, que já matou dezenas de milhões e até hoje ainda está dizimando as populações de alguns países. Amanhã será outra praga ainda maior, deixando a morte e a destruição em seu rastro.
Na profecia paralela de Jesus em Mateus 24, Ele explicou que na esteira do engano religioso (cavaleiro do cavalo branco), a guerra e a fome viriam “pestes” ou epidemias de doenças (Mateus 24:7). É bom dizer que “Praga” nas Escrituras denota não apenas pestilência, mas também outras calamidades na natureza que Deus usa para punir uma humanidade desobediente. Naturalmente, tais calamidades tornam as populações muito mais suscetíveis à propagação de epidemias. Tsunamis, aquecimento global, terremotos, etc. estão aqui incluídos, goste o homem ou não.
Sou da opinião que esses poderes já estão em atuação sobre a Terra, conforme demonstrei argumentativamente, mas ainda em seu estado incipiente. Quando os selos forem abertos por Cristo, esses poderes serão liberados de forma plena, no máximo de sua atuação. Eles estarem já em atuação, mesmo em forma reduzida em seu prenúncio, é confirmatório do conteúdo espiritual e divinamente inspirado do Livro de Apocalipse. Isso significa que podemos, enquanto humanidade, aguardar como líquido e certo o surgimento de coisas tremendas que nesse livro estão descritas. Deus falou, Deus cumprirá o que disse. Não há menor espaço para outro desfecho!
O que fazer? Passar a temer a Deus é um bom começo. Deus deve ser temido, ou seja, respeitado por ser Deus e por cumprir o que fala, por mais maravilhoso que isso possa parecer aos olhos humanos. "O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço." (Pv 8.13) "Ao SENHOR dos Exércitos, a ele santificai; seja ele o vosso temor, seja ele o vosso espanto." (Is 8.13) Espante-se - encha-se de admiração, maravilhe-se - com Deus! Ele é Maravilhoso! Tema a Ele, e dê-Lhe a glória devida ao Seu nome! Deus é Deus em cima no céu e embaixo na Terra, todo o Universo por Ele e para Ele foi criado e por Ele é mantido. E todo Apocalipse se tornará real para todo homem vivente! Deus faz essas coisas tremendas descritas em Apocalipse com um propósito: que cada homem e mulher se arrependa dos seus pecados e volte-se para Deus, que é rico em perdoar. Tudo que Deus quer é salvar você; salvar você da Ira que Ele derramará sobre a Terra como juízo pela multidão de pecados!
Note mais uma vez esse último cavaleiro, do cavalo pálido: Seu nome é Morte. Ele é seguido pelo inferno! Dito com uma clareza imensa, o inferno! Hoje vivemos a influência do inferno, retida em todo o seu potencial pela Graça de Deus. E o inferno já foi e será o destino de cada ser humano que rejeita abertamente a gratuita salvação propiciada por Cristo na cruz e morre nesse estado, por mais horrível que isso seja. Jesus, o própio, falou sobre o inferno em inúmeras passagens: "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo." (Mt 10.28) Portanto, você pode crer que ele existe e real, não um estado d'alma, mas um lugar. A realidade da vida após a morte exige a realidade do inferno. Jesus ensinou, em Mateus 22: 23-33, que havia vida após a morte física. No relato do homem rico e Lázaro (Lucas 16: 19-31), dois destinos distintos são apresentados: conforto para os justos, mas punição para os iníquos.
Sobre este lugar, Jesus disse que o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. (Mc 9.44) É um lugar de sofrimento, de dor, de tristeza, de angústia; um lugar criado para o diabo e seus anjos, mas que acaba sendo o destino de muitos e muitos que insistem em não permitir que Deus os salve. O sofrimento humano em vida é pequeno se comparado à esse sofrimento; o corpo vivo pode adormecer, ser anestesiado, ser curado; sempre é possível experimentar algum alívio estando vivo; mas naquele lugar, no inferno, não há alívio de forma alguma! Sofrimento dia-a-dia, 24h por dia, sem descanso, sem escape, sem sossego, sem socorro; não adiantará gritar, nem se enraivecer ali, nem clamar por perdão ou misericórdia, não adiantará coisa nenhuma! Você verá seus entes queridos vivos que se encontram perdidos, sem Cristo, sendo seduzidos e influenciados pelo diabo, e não poderá fazer nada, até que por fim eles sejam arrastados para o inferno para sofrer com você! Você os verá sofrer ao seu lado nesse lugar, e não poderá fazer nada para salvá-los ou aliviar sua dor! Você verá todas as oportunidades que teve para ser salvo, e não poderá voltar atrás no tempo! É isso que você quer para si?
Concluo essa argumentação. Mas Deus ainda não concluiu a execução do Livro de Apocalipse. Portanto, ainda há tempo! O tempo está passando, cada vez temos menos tempo, mas ainda temos tempo: tempo para arrependimento e fé. Isso é porque Deus é bom: "Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento." (II Pe 3.9) E esse convite de salvação é para todos os homens, quer sejam CRENTES EVANGÉLICOS, que sejam CATÓLICOS ROMANOS, quer sejam QUALQUER OUTRA COISA (ou nenhuma). Salvação não é "bilhete de ingresso no céu", que você adquire e deixa guardado até o dia chegar; nem tampouco é obtida pela "intercessão" de algum santo (vivo ou morto, físico ou espiritual). DEUS É O ÚNICO QUE PODE NOS SALVAR DE SUA PRÓPRIA IRA! (sobre isso, leia: https://apenas-para-argumentar.blogspot.com.br/2017/03/pecadores-nas-maos-de-um-deus-irado.html). Salvação é uma nova vida em Cristo, com NECESSÁRIA, IMPRESCINDÍVEL E REAL mudança de pensamento e comportamento em relação a Deus e ao mundo.
Pense nisso e faça sua escolha. Graça e paz!
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